Um relatório divulgado recentemente pelo Banco Mundial alerta para o impacto financeiro da devastação da Amazônia no Brasil. De acordo com o estudo, a perda de serviços ecossistêmicos, pode custar ao país quase R$ 1 trilhão nos próximos 30 anos.
A destruição da Amazônia é um dos ecossistemas mais importantes do mundo, sendo responsável por uma série de serviços ambientais que beneficiam não só o Brasil, mas todo o planeta. No entanto, a região vem sofrendo com o desmatamento, e outras atividades econômicas que ameaçam sua integridade.
Segundo o relatório do Banco Mundial, a perda de serviços ecossistêmicos pode afetar diretamente setores como a agricultura, a energia e o turismo, além de causar impactos negativos na saúde pública; o mesmo ainda relata que em breve o nosso país pode entrar em estado de inflexão. Além disso, a perda de biodiversidade pode levar à extinção de espécies importantes para a economia, como plantas medicinais e alimentos.
Diante desses riscos, o Banco Mundial recomenda que o Brasil invista em políticas de conservação da Amazônia, incluindo a restauração de áreas degradadas e a adoção de práticas sustentáveis em atividades econômicas como a agricultura e a mineração. Essas medidas podem ajudar a garantir a continuidade dos serviços ecossistêmicos e proteger a biodiversidade da região.
Ainda na dissertação do relatório, o mesmo ressalta a importância do atual governo de cumprir com sua promessa de minimizar o desmatamento e alcançar emissões líquidas, o que pode ajudar em uma boa redução no dióxido de carbono e na preservação de elementos ambientais.
Em suma, o relatório do Banco Mundial é mais um alerta sobre a importância de preservar a Amazônia e garantir sua sustentabilidade a longo prazo. Espera-se que as recomendações do estudo sejam consideradas pelo governo brasileiro, uma vez que uma das propostas era justamente reverter esse cenário, contudo, os dados apresentados pelo relatório do BM mostram que o desmatamento ainda é uma pauta a ser muito debatida no decorrer do ano.