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Beatriz Haddad Maia se torna a primeira brasileira classificada para o WTA Finals. Jogadora estará no top 15 dos rankings de simples e duplas

Feito Histórico

Beatriz Haddad Maia fechará o ano de 2022 com mais um feito histórico. Ela será a primeira brasileira a jogar o WTA Finals. O evento, realizado desde 1972, reúne as melhores jogadoras de cada temporada, de simples e de duplas.

Beatriz Haddad Maia jogará o WTA Finals de duplas. Ela alcançou esse feito ao lado da cazaque Anna Danilina. Ontem, elas venceram simplesmente a melhor dupla do mundo para chegarem à final do WTA 1000 de Guadalajara.

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Haddad Maia e Danilina venceram a dupla tcheca formada por Barbora Krecjikova Katerina Siniakova com as parciais 6-2, 5-7 e 10-7, ao cabo de 1h48. Hoje, disputam a final contra as vencedoras do duelo entre entre Luísa Stefani (Brasil)/Storm Sanders (Austrália) Yi-Fan Xu/Zhaoxuan Yang (ambas da China).

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Beatriz Haddad Maia (direita) e Ana Danilina (esquerda)/ Créditos: Tenis Brasil

Além disso, a paulista de 26 anos já garantiu a entrada inédita no top 20 do ranking de duplas. Com o resultado, ela está saindo do atual 21º para ao menos o 14º, podendo ainda ser 13ª. Isso se se a australiana Storm Sanders, parceira da também brasileira Luísa Stefani, perder na outra semifinal.

O WTA Finals de 2022 será disputado em Fort Worth, cidade localizada no Texas, nos Estados Unidos. Lá, a brasileira disputará um outro feito histórico, que será a entrada no top 10 de duplas.

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Beatriz Haddad Maia se garante no top 20 de simples 

Em simples, Beatriz Haddad Maia já está com seu calendário encerrado em 2022. Ela começou a semana com chances bastante remotas de disputar o WTA Finals também de simples. Ela precisava do título do aberto de Guadalajara. Porém, caiu logo na estreia contra Katerina Siniakova, a mesma a quem venceu nas duplas, ontem.

Mas não há nada a se lamentar. A brasileira fez um 2022 histórico também da modalidade de simples.

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Beatriz Haddad Maia/ Créditos: Bola Amarela

Bia manterá nesta segunda-feira o 18º lugar no ranking da WTA. Como o ranking encerra com o fim da temporada, ela se tornará a primeira jogadora do Brasil a terminar um ano no top 20.

Esse feito nunca foi alcançado por brasileiras desde que o ranking profissional feminino foi criado, em 1975. Maria Esther Bueno já estava com a carreira em declínio quando o ranking foi criado. Mesmo assim, chegou ao 27º lugar.

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No dia 22 de agosto desse ano, a brasileira chegou a ocupar o 15º posto. Esse é o mais alto ranking ocupado por nomes do tênis brasileiro em simples, com exceção de Gustavo Kuerten. O catarinense, ex nº 1 do mundo, permanece o único a atingir o top 10 de simples na Era Aberta.

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Briga pelo top 10 no WTA Finals

Como dissemos acima, Beatriz Haddad Maia chegará ao WTA Finals com chances reais de alcançar o top 10 de duplas. Isso porque ela chegará a Fort Worth a apenas 95 pontos da estadunidense Nicole Melichar, que não se classificou para o torneio e é a atual número 9.

Se alcançar tal feito, Haddad Maia será apenas o 7º nome brasileiro a alcançar o top 10 de qualquer ranking profissional do tênis.

Até hoje, apenas seis brasileiros figuraram em algum momento no top 10 dos rankings profissionais de tênis. Gustavo Kuerten é o único em simples, tendo sido número 1 do mundo.

Os demais a alcançarem esse feito foram duplistas. Foram Marcelo Melo (1º), Bruno Soares (3º), Cássio Motta (4º), Carlos Kirmayr (6º) e Luísa Stefani (9º).

Ano impressionante

A exatos 1 ano, Beatriz Haddad Maia voltava ao top 100 do ranking de simples. Depois de suspensão de dois anos e lesões, ela voltou a essa faixa depois de grande desempenho no WTA 1000 de Indian Wells.

Ali, ela alcançava a 96º colocação de simples. Nas duplas, figurava fora do top 400. A grande temporada tanto em simples quanto em duplas fizeram a brasileira subir muitas posições.

Um 2023 melhor?

Quem gosta de tênis, tem todas as razões para esperar uma próxima temporada ainda melhor da brasileira. Com o top 20 de simples e de duplas, ela entrará como cabeça de chave em quase todos os torneios do circuito.

Ela não precisará disputar qualificatórios e poderá entrar direto nos torneios maiores. Assim, ela poderá planejar um calendário com menos torneios, mas com maiores prêmios e pontuação.

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